Pesquisa personalizada

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Corrida perigosa: frio e poluição não combinam.


A baixa umidade e a inversão térmica típicas do inverno, que dificultam a dispersão dos poluentes, são um problema e tanto para quem pratica atividades físicas ao ar livre, principalmente em áreas de tráfego intenso. Durante os exercícios, a quantidade de ar inalada é até vinte vezes maior que em repouso. O aumento no volume de gases nocivos aspirados nesta época do ano pode causar a contração dos brônquios, o que diminui a capacidade respiratória.

Meia hora de atividades em regiões com grande concentração de monóxido de carbono, gás tóxico emitido principalmente pelos escapamentos dos carros (frota antiga, veículos modernos com catalisadores adulterados e veículos diesel sem regulagem), equivale a fumar dez cigarros. Pessoas com problemas cardiovasculares estão sujeitas a sofrerem arritmia cardíaca e, em condições severas, até morte súbita. Os poluentes também comprometem o rendimento. A poluição exige uma sobrecarga do organismo. Gasta-se muito mais energia para realizar o mesmo trabalho. Fator que só agrava a qualidade da saúde.

Estudos mostraram que cascas de árvores situadas nas bordas dos parques de grandes metrópoles (como é o caso de Porto Alegre) chegam a apresentar três vezes mais concentração de ferro, zinco, enxofre e cobre que as da vegetação localizada no centro desses mesmos lugares. Como as pistas de corrida normalmente ficam próximas às áreas externas, as pessoas acabam respirando ar contaminado como se estivessem realizando atividades junto às grandes vias.

É importante frisar que ninguém precisa deixar de fazer exercícios em ruas e parques por causa desses problemas. A 150 metros de grandes avenidas, o ar já apresenta uma melhora considerável no que refere-se a sua qualidade.

Assim, a equipe ECOPOA sugere a você, quando for realizar atividades físicas no Parque Farroupilha (Redenção), Parque Marinha do Brasil, Parque Moinhos de Vento (Parcão), dentre outros, procure situar-se mais internamente evitando com isso respirar o ar mais contaminado presente no entorno.

sábado, 5 de junho de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente



O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano. Desde então no dia 05 de Junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, que chama a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.

O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2010 (acesse o site do WED 2010, na sigla em inglês) é "Muitas espécies. Um planeta. Um futuro". Este tema reflete o apelo em prol da conservação da diversidade de vida no nosso planeta. Milhões de pessoas e milhões de espécies dividem o mesmo planeta e se agirmos juntos poderemos todos desfrutar de um futuro mais próspero e seguro.

 
Ao comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, nos permitimos considerar mais cuidadosamente as atitudes que devemos tomar pelo nosso objetivo comum de preservar a vida no planeta.

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, podemos empregar o nosso poder individual e coletivo para deter a extinção das espécies. Atividades de conservação já previniram o desaparecimento de espécies e restauraram habitats naturais vitais do mundo. No Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos nos determinar a fazer muito mais pela biodiversidade, para assim vencermos a corrida contra a extinção!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Prefira a latinha...


No supermercado surge a dúvida: serei um cidadão mais sustentável se levar a bebida na embalagem de alumínio, de vidro ou de pet? O senso comum apostaria na latinha, já que ela é quase totalmente reciclada no Brasil. Alguém poderia contra-argumentar que ela gasta energia demais: a indústria do alumínio consome 6% da eletricidade do Brasil. Já a ciência diz que, se a intenção é só avaliar a forma mais ecológica de beber refrigerante ou cerveja, siga o senso comum.

Esse é o conselho da engenheira química Renata Valt, autora do livro Ciclo de Vida de Embalagens para Bebidas no Brasil. Segundo ela, a lata leva vantagem hoje no Brasil justamente pelo alto índice de reciclagem (96% em 2005) frente ao vidro (45%) e ao pet (47%). Renata comparou a produção de 1000 litros de refrigerante para cada embalagem, somou a porcentagem de reciclagem e de matéria-prima e concluiu: o alumínio é o que menos consome energia, água e recursos naturais, tem a menor emissão de poluentes e gera menos resíduos sólidos.

 
É de espantar que o vidro, cuja garrafa é reutilizada de 20 a 30 vezes em média, não seja o mais ecológico. Mas é exatamente por causa das idas e vindas no transporte, e sua queima de combustível, que ele perde pontos. "O vidro só é melhor se considerarmos que seus recursos são mais renováveis que o petróleo do pet e a bauxita do alumínio. Se a indústria usasse combustíveis mais limpos, a avaliação melhoraria", diz Renata.

Ainda que vivêssemos em um mundo ideal, com 100% de reciclagem, o alumínio teria suas vantagens, pois gastaria menos recursos naturais e emitiria menos poluentes. O pet seria mais econômico na energia, na água e na produção de lixo. Por outro lado, sem reciclagem, a latinha seria o terror do consumo energético, dos recursos naturais e da emissão de gases.