Muitos de vocês já ouviram algo a respeito dos problemas relacionados ao descarte do óleo de cozinha. Uma das dicas do nosso último post era exatamente coletar e descartar corretamente esse resíduo. Agora vamos explicar um pouco mais a questão e apontar as soluções possíveis para os moradores de Porto Alegre.
Por ser menos denso que a água, o óleo de cozinha forma uma película sobre ela, o que provoca a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem quando colocados em pias ou vasos sanitários, que são redes coletoras de esgoto. Para retirar o óleo e desentupir os dutos, são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Nos arroios e rios, a película formada pelo óleo de cozinha dificulta a troca de gases entre a água e a atmosfera, causando a morte de peixes e outros seres vivos que necessitam de oxigênio. Além disso, quando descartados em aterros inadequados podem causar contaminação do solo.
Felizmente, em Porto Alegre já contamos com 128 pontos de coleta! O óleo é encaminhado depois à reciclagem. As quatro empresas - Celgon, Faros, Oleoplan e Ecológica - recebem o óleo e encaminham a um destino ambientalmente correto. A Celgon usa o óleo como gerador de energia em suas caldeiras; a Faros utiliza como base para a produção de ração animal; a Oleoplan e a Ecológica desenvolvem biodiesel.
Uma solução para o óleo utilizado tem sido a humificação; pratica que vem usando o absorvente Supersorb-BR (www.supersorb-br.com.br) e o tratamento da biotrakto (www.biotrakto.com.br). Bem interessante e sustentável.
ResponderExcluirRealmente essa é uma solução que parece muito promissora para a destinação correta do óleo, principalmente nos casos de acidentes, vazamentos, etc. Faremos um post trazendo mais detalhes desse assunto aproveitando o comentário. Vale lembrar que no caso do óleo de cozinha é sempre mais eficaz fazer a coleta no local e no momento da geração do resíduo.
ResponderExcluirUm abraço, Equipe ECOPOA.